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RJ realiza Seminário “Economia do Mar: Uma Estratégia Associativa para o Desenvolvimento Local”

 

Legenda da foto: Luiz Paulino ( secretário de Desenvolvimento Econômico), Rodolfo Tavares (presidente do Sistema FAERJ/SENAR Rio), Bruno Sasson (diretor de Saneamento do Instituto Rio Metrópole) e Anderson Silveira (Mediador)

 

Nesta quinta-feira (15), foi realizado o Seminário “Economia do Mar: Uma Estratégia Associativa para o Desenvolvimento Local”. O evento abordou a utilização sustentável dos recursos marítimos como uma ferramenta essencial para impulsionar o desenvolvimento econômico, social e ambiental nas regiões costeiras.

O seminário reuniu especialistas, líderes comunitários e representantes do setor para discutir práticas inovadoras e estratégias de cooperação que podem fortalecer as economias locais, promovendo a sustentabilidade e o crescimento responsável.

O presidente do Sistema FAERJ/SENAR Rio, Rodolfo Tavares, foi um dos palestrantes do painel “Baía de Guanabara e a Economia Azul: Saneamento, Entrepostos Pesqueiros”. Na ocasião, ele explicou o papel do armador de pesca e destacou que o estado do Rio de Janeiro é líder na produção pesqueira com modalidades como arrasto (camarão), cerco (sardinha) e atuneiro. Ele também mencionou que o setor está em crise, agravada pelo fechamento da Praça XV e pela migração de indústrias para outros estados, o que enfraqueceu financeiramente o setor.

Legenda da foto: José Ignácio (presidente da SAPERJ), Maxuel José Monteiro da Costa (presidente do Sindicato dos Pescadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (Siperjes), Rodolfo Tavares ( FAERJ/SENAR Rio), Robson Carneiro ( presidente do Sebrae Rio) e Luiz Paulino ( secretário de Desenvolvimento Econômico)

 

“A indústria do petróleo também impactou negativamente, com a perda de mão de obra qualificada e de áreas de pesca. Mas o SAPERJ, que representa os armadores desde 1948, luta para revitalizar o setor. O sindicato continua defendendo os interesses dos armadores e cooperando para a prosperidade da categoria junto às autoridades”, completou.

Sobre as demandas do setor, Rodolfo afirmou que hoje a categoria possui três grandes urgências para vislumbrar um futuro promissor: a revitalização das indústrias de pescado, a criação de um entreposto de pesca, e a regularização e qualificação da mão de obra, atendendo às especificidades exigidas.

“É urgente a criação de um terminal pesqueiro para garantir a qualidade e sanidade do pescado, pois faltam áreas adequadas para trabalho e descarregamento. Também é necessário regularizar e qualificar os pescadores, considerando o baixo nível de escolaridade e a idade avançada de muitos. Atualmente, há um crescente interesse do poder público em atender essas demandas, algo que antes parecia pouco provável”, reforçou.

 

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