Durante o mês de maio, todos os produtores rurais com criação de animais de produção ou subsistência deverão declarar seus dados junto à Defesa Agropecuária. A medida é obrigatória e faz parte das ações de vigilância sanitária previstas pelo Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA).
Desde março de 2024, o Rio de Janeiro passou a ser reconhecido nacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Esse avanço, impõe novos desafios, como a prevenção da reintrodução do agente viral e de demonstrar a sua ausência no território nacional.
Também faz parte deste desafio a atualização de rebanho de todas as propriedades que possuem qualquer tipo de criação de animais de produção ou de subsistência. Para isso, manter as informações atualizadas sobre os rebanhos é essencial.
A campanha ocorre duas vezes por ano, nos meses de maio e novembro, conforme estabelecido pela Resolução SEAPPA nº 60, de 2 de julho de 2024. A atualização do rebanho e cadastral é obrigatória para todo produtor rural com exploração pecuária com a(s) espécie(s) bovina, bubalina, suína, ovina, caprina,
equina, asinina, muar, aves, animais aquáticos e abelhas no Estado do Rio de Janeiro.
A não atualização cadastral pode resultar no bloqueio da propriedade para o trânsito de animais, além de outras penalidades previstas em lei. A atualização pode ser feita presencialmente nos escritórios locais da Defesa Agropecuária, em postos municipais conveniados ou de forma on-line, por meio do sistema Siapec 3 RJ.
Com informações corretas e atualizadas, a Defesa Agropecuária pode agir com maior agilidade e eficácia em casos de suspeita de doenças, protegendo a produção rural fluminense e garantindo a segurança sanitária dos rebanhos.
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